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100 mil mortes: o preço pela irresponsabilidade no enfrentamento à Covid-19


Infelizmente, atingimos a triste
marca de 100 mil mortos pela Covid-19. Desde o início do ano, quando o
coronavírus começava a se espalhar pelo mundo, presenciamos uma série de
desencontros nas estratégias de enfrentamento ao avanço da doença no Brasil,
ocasionando uma grave crise social. Em pouco tempo, milhares de vidas foram
perdidas e a sociedade vive a experiência do luto junto às dificuldades para
realização de funerais e cerimonias de despedida.

Milhares de mortes poderiam ter
sido evitadas se o governo tivesse seguido orientações de especialistas em
saúde pública e protocolos internacionais. No entanto, houve omissão e má
administração dos recursos disponibilizados, já que apenas 29% da verba contra
a Covid-19 foi gasta.

Estes fatores têm resultado na
queda das taxas de isolamento e, consequentemente, no aumento do numero de
óbitos. Diante disso, são muitos os desafios a serem superados, por isso, no
próximo dia 7 de agosto, teremos o Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida e dos
Empregos. Momento para exigir das autoridades uma agenda para retomada da
economia que proteja a classe trabalhadora, preservando vidas, garantindo
emprego, renda e valorizando o SUS.

Em tempo, no fim de semana em que
deveríamos honrar nossos pais, figura que representa proteção e amparo, estamos
consternados justamente pela irresponsabilidade e descontrole diante de um dos
períodos mais graves de crise sanitária do mundo.

Manifestamos o nosso mais
profundo sentimento e solidariedade a todas as famílias que perderam seus entes
queridos. Famílias que foram atingidas diretamente pela doença, ou então que
foram desoladas por conta da saturação do sistema de saúde. No dia de hoje, vamos reservar um
momento para prestar nossas homenagens. São 100 mil mortos.


Sergio Luiz Leite, Serginho

Presidente da FEQUIMFAR e

1º secretário da Força Sindical