Empresa pauta suas ações na sobrecarga, baixos salários e muita falta de segurança para seus empregados
As cláusulas econômicas que estão sendo negociadas não agradaram os trabalhadores da Mosaic, o que fez com que a proposta da empresa fosse reprovada durante assembleia realizada pelo Stiquifar. As propostas da empresa é de que, a partir de 1º de dezembro de 2024, os empregados recebam um reajuste salarial de 4,6%, ou seja, 100% do INPC 4,6% no período de 1º de novembro de 2023 e 31 de outubro de 2024. Isto para todos os empregados com salários até o teto de R$11 mil. Acima do teto, valor fixo de R$ 506,00. O Vale Alimentação, teria um reajuste proposto de 8,33%, sendo 4,6% referente ao INPC e ao ganho real de 3,73%, totalizando um valor mensal de R$ 650,00. Para o crédito do 13º Vale Alimentação, o valor será de R$ 900,00. Já as demais cláusulas do Acordo Coletivo 2023/2025 seriam mantidas.
A presidente do Stiquifar, Graça Carriconde, afirma que este é o quarto ano que a Mosaic P&K tem sido alertada quanto à falta de mão de obra, sobrecarregando seus empregados, ofertando baixos salários e falta de segurança no local de trabalho. “Isto coloca em risco seus empregados, inclusive com morte. Temos somente um momento que é o da negociação coletiva com data base em 1º de novembro de cada ano. A empresa tem desprezado esta ocasião tão importante para todos os seus trabalhadores”, lamenta. Ela atenta para o fato de que o Stiquifar sempre coloca em mesa de negociação, a fim de que o descaso seja revertido de forma a propiciar uma negociação justa para todos. “O Sindicato conta com a unidade de todos os trabalhadores envolvidos, a fim de reverter esta estratégia perversa da empresa”, reafirma.
O Stiquifar reforça que o reajuste deve ser de 5,12%, nos salários de outubro de 2024 e também no salário normativo; Vale Alimentação de R$ 900,00 e a dobra do mesmo a título de 13º, e dobrando também no mês de janeiro; e Vale Lanche para o pessoal do turno no valor de R$ 220,00. “Aguardamos um posicionamento rápido e digno da Mosaic. Devido ao recesso de final de ano, voltaremos no dia 2 de janeiro de 2025. Se não tivermos retorno até esta data, vamos solicitar mediação do TRT e possivelmente iremos buscar apoio da categoria para uma paralisação”, avisa a líder sindical.