No dia 31/03/23
aconteceu a última assembleia da Mosaic que decidiria a aceitação ou reprovação
de uma proposta que envolvia o turno, onde há pedido que fragilizaria o acordo
diante de uma interferência do MPT. Difícil entender pessoas que relatam
dificuldades pessoais dentro de uma discussão coletiva, quando o único caminho
era entender o processo e votar de acordo com a sua consciência, coletiva ou
não.
Mesmo diante de muita
pressão, que aconteceu também durante a assembleia, os trabalhadores recusaram
a proposta na sua grande maioria, entendendo ser prejudicial à saúde e à
segurança mental e física.
Após a apuração dos
votos, foi possível observar a indignação em conversa por parte de
representantes da empresa que participaram da apuração com a palavra
“PERDEMOS”.
Essa palavra remete a
um entendimento de como estivéssemos em uma batalha ou em uma guerra quando, o
que se está em jogo, são condições dignas de trabalho. Já é observado há
algum tempo, que os trabalhadores da base da pirâmide se sentem desprestigiados
no CIU. A Mosaic tem o discurso de que o seu maior patrimônio, são seus
trabalhadores, mas não conseguimos perceber quando foi constatado distinções de
classes, onde nos remete ao “Tentando Entender”, se as ações de degradação do
profissional são Corporativas ou apenas da gestão local.
Hoje, encaminhamos
para a empresa, o e-mail oficializando o resultado da assembleia apurada em
31/03/23 e nos colocando à disposição para retorno à mesa de negociação, pois
há números factíveis possíveis de consenso das partes, onde a empresa já se
manifestou positivamente.
E aqui continuamos, na
proteção do coletivo na busca de uma gestão humanizada.
STIQUIFAR
