Apesar dos atestados médicos apresentados, o supervisor de Manutenção foi inconveniente e injusto em suas ações
Trabalhador da Mosaic recebeu uma carta de advertência emitida pelo seu supervisor sob a alegação de que estava no complexo sem desempenhar suas atividades laborais. O Stiquifar, através de seus diretores, acredita que esta seja uma ação extremamente arbitrária e inconveniente, já que o trabalhador tem problema de coluna, e está de atestado médico.
Para a presidente do Sindicato, Graça Carriconde, ele apresentou dois atestados médicos, o que justifica a situação. Um dos atestados, datado de 08/10/2024 a 06/11/2024 (30 dias), com CID M54.4, onde o trabalhador não está liberado para realizar atividades que envolvam esforço ou carga. “Em razão da insistência por parte do seu superior, o trabalhador buscou orientação junto ao Médico do Trabalho, que determinou seu afastamento definitivo de 23 de outubro a 09 de novembro para tratamento de saúde. Ora, estes atestados são claros e o trabalhador, em momento algum deve ser advertido”, pontua.
A líder sindical alega que este documento emitido pela Mosaic no dia 24 de outubro, e assinada pelo trabalhador em 18 de novembro, precisa de uma fundamentação clara e transparente. “Esta advertência deve ser desconsiderada. Mesmo porque este não é um caso isolado, pois esta gestão local, por meio de seus supervisores e demais representantes, vem demonstrando, há algum tempo, dificuldades na condução adequada das relações interpessoais e na gestão de pessoas”, lamenta. Graça acrescenta ainda que é imprescindível a realização de treinamentos específicos voltados à liderança e ao manejo de conflitos, com o objetivo de construir um ambiente de trabalho respeitoso e harmonioso.
Ela se indigna com a ameaça de justa causa, sem justificativa clara, o que é inaceitável no ambiente corporativo atual. “Este supervisor agride o direto do trabalhador envolvido, que pode promover uma ação contra a empresa. Nós, do Stiquifar, estamos a disposição para que providências judiciais sejam tomadas. É preciso resgatar o direito deste trabalhador. Afinal, esta tônica de gestão que a Mosaic vem utilizando não pode ser aceita. Mesmo porque vem ocorrendo de forma continuada”, conclui.