Em janeiro, 84.101 mulheres receberam alguma parcela do salário-maternidade. Especialistas afirmam que número é baixo e defendem a licença como política de Estado para além do contexto do mercado de trabalho.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, Dieese, o dado indica que o benefício de assistência à maternidade não atinge o conjunto de trabalhadoras brasileiras que dele precisam.
Ou seja, o direito à assistência maternidade, momento de muita vulnerabilidade para a mulher, é um direito estabelecido apenas para no mercado de trabalho formal, com registro na carteira de trabalho ou em contratos que preveem o recolhimento.