Somente em 2021, último ano do “Relatório de Gestão do
FGTS”, as 41.916 ações da Auditoria-Fiscal do Trabalho contra patrões
sonegadores resultaram no recolhimento de mais de R$ 247,25 milhões de FGTS. Os
valores chegariam a mais de R$ 6,88 bilhões se todas as empresas notificadas
tivessem pago o que era devido.
O FGTS foi criado em setembro de 1966 e passou a valer a
partir de 1° de janeiro de 1967. O objetivo é proteger o trabalhador demitido
sem justa causa, garantindo uma renda até ele conseguir recolocação
profissional.
Para o fundo, as empresas devem depositar 8% do salário do
trabalhador, todos os meses, em uma conta especial, que poderá ser movimentada
quando o trabalhador for demitido sem justa causa. Nesse caso, há ainda uma
multa de 40% sobre o saldo do FGTS, que deve ser paga junto com a rescisão de
contrato.
Porém, o Stiquifar alerta que alguns patrões não fazem esse
depósito, informando que o trabalhador deve ficar atento.