Foi o que
informou a CNN Brasil hoje (17) onde a indústria química levou ao governo um
plano de R$ 70 bilhões em novos investimentos que podem sair do papel caso seja
ampliada a oferta de gás natural como matéria-prima para produtos como amônia,
ureia, metanol e eteno. O plano foi apresentado ao Ministério de Minas e
Energia (MME) por representantes de pesos-pesados do setor como Braskem, Dow
Chemical, Rhodia, Yara, Air Liquide e Unigel.
com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), seis unidades
produtivas foram fechadas entre 2011 e 2017, por causa dos altos preços do gás.
Hoje o insumo chega às fábricas por até US$ 18 por milhão de BTU (unidade
térmica britânica), enquanto o valor está abaixo de US$ 5 nos Estados Unidos e
na Europa.
O projeto
que pode sair da gaveta e gerar novos apresentados pela associação ao MME são:
• Fábrica
de fertilizantes, com cerca de 50% de execução pela Petrobras, em Três Lagoas
(MS).
• Nova
unidade de fertilizantes em Uberaba (MG).
• Planta
de metanol (usado na produção de biodiesel) em localização ainda indefinida de
Minas Gerais.
•
Duplicação da unidade de fabricação de eteno (insumo para PET e defensivos
agrícolas), da Braskem, em Duque de Caxias (RJ).
•
Ampliação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), hoje controlado
pela Petrobras, em Itaboraí.