Dados do Ministério do
Trabalho indicam 462 fiscalizações que encontraram trabalhadores em condições análogas
às de escravo, um terço a mais que em 2021. Do total de resgates em 2022, 35
eram crianças e adolescentes. Os dados são da Secretaria de Inspeção do
Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
Essa atuação resultou
em mais de R$ 8 milhões em verbas salariais e rescisórias. Como algumas ações
ainda estão em andamento, esse valor pode ser corrigido.
O Grupo Especial de
Fiscalização Móvel realizou um terço das ações e encontrou práticas de trabalho
análogo ao de escravo em 17 estados. Entre os 20 estados fiscalizados, apenas
Alagoas, Amazonas e Amapá não registraram casos de escravidão contemporânea.
Por isso a necessidade
de um sindicato forte e atuante, já que especialistas e pessoas que atuam no
segmento acreditam que esse número é muito maior, porém não há como
contabilizar. E se você está passando por algum problema no trabalho, até em
relação ao seu chefe, por exemplo, denuncie. Pode ser de forma anônima.
Fonte: Agência Brasil