O 1º de Maio, Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora acontece em meio ao maior retrocesso nas condições de vida dos trabalhadores brasileiros e de todo o mundo nas últimas décadas.
No Brasil, chegamos ao 1º de Maio com mais de 400 mil mortos “oficiais” (que ocultam as dezenas de milhares de mortes que não foram computadas por falta de resultados dos testes, desrespeito às normas da Organização Mundial de Saúde e outras manobras espúrias); há no País mais de 120 milhões de pessoas em situação de “insuficiência alimentar”, ou seja, fome, e mais da metade da classe trabalhadora está desempregada ou sem ocupação.
Esta situação é o resultado da política imposta pela crise histórica do capitalismo, agravada em nosso País pelo golpe de Estado, com o qual a submissa burguesia nacional se juntou ao imperialismo para impor os maiores retrocessos nas condições de vida da maioria do povo.
Frente a essa situação, o 1º de Maio de Luta, convocado pelo PCO e pelos Comitês de Luta, junto com outros setores da esquerda, levanta um programa de luta pelas reivindicações fundamentais da classe trabalhadora, neste momento, o qual só pode ser imposto pela mobilização nas ruas.
- Por vacina já para todos, com a quebra das patentes e controle popular da vacinação;
- Por auxílio emergencial para todos os desempregados e desocupados de – pelo menos – um salário mínimo;
- Pela proibição de demissões e redução da jornada de trabalho de no máximo 35 horas semanais, para que todos trabalhem menos e todos possam trabalhar.
- Contra o arrocho salarial, salário mínimo vital, suficiente para atender às necessidades dos trabalhadores e de suas famílias e que hoje não poderia ser de menos de R$6.300;
- Reforma Agrária com expropriação do latifúndio, para garantir terra para quem nela more e produza para pôr fim à fome do povo trabalhador.
- Abaixo as privatizações, cancelamento das realizadas, estatais sob o controle dos trabalhadores; nacionalização do petróleo e de toda a riqueza mineral do País;
Essas e outras reivindicações dos explorados do campo e da cidade só poderão ser impostas por meio de um enfrentamento contra os patrões e seus governos, o que significa superar a política de capitulação e colaboração com a direita que se expressa nesse momento – dentre outros – na realização de atos comuns com os algozes e inimigos dos trabalhadores.
Fonte: Informação completa no endereço: https://www.causaoperaria.org.br/coluna-328/