STIQUIFAR

Sindicato solicita documentos para comprovar legalidade de retirada de insalubridade

 

A diretoria do Stiquifar
(Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba
e Região) participou de uma reunião com representantes da Mosaic Fertilizantes,
nesta manhã de quinta-feira (11), por meio de videoconferência, com a
finalidade de tratar sobre a retirada de insalubridade de alguns empregados.


Após a reunião, a entidade
classista enviou um e-mail para a multinacional solicitando documentos para
saber se existe legalidade para tirar o benefício de alguns trabalhadores. “Eles
informaram que estão instalando maquinário para retirada de EPI’s, mas
entendemos que não é somente a instalação desse equipamento, que permite a
retirada de direitos adicionais conquistados na Justiça. Já que as condições de
trabalho na maioria das áreas encontram-se péssimas condições e os
trabalhadores continuam expostos a agentes nocivos para exercerem suas atividades
laborais”, avaliam.


Do ponto de vista dos diretores é
necessário um olhar mais amplo da empresa em relação ao investimento de tais
áreas para resgate da qualidade do ambiente de trabalho para que tenham
legalidade de retirar um benefício, no que tange a saúde do trabalhadores. “Solicitamos
uma listagem dos trabalhadores que serão contemplados com insalubridades e os
que perderam o direito para que possamos realizar uma assembleia futura com a
categoria”, comentam.


Para avaliar a proposta de
indenização para quem teve seu adicional suprimido, a empresa apresentou uma
proposta de 7 meses, mas o sindicato fez uma contraproposta de 12 meses para
levar o assunto em assembleia geral com os trabalhadores envolvidos, pois a
palavra final é sempre dos empregados. “Afirmamos que temos que formatar
eventual minuta para o acordo diferente do que foi praticado por outros
sindicatos, pois entendemos que o trabalhador não pode ter o direito suprimido
de acionar a justiça, se sentir lesado ou prejudicado pela novas normas da
empresa”, finaliza.


Por fim,
o Stiquifar ressaltou que quer ter acesso ao novo laudo, ou seja, a
documentação técnica referente ao direito de retirada de insalubridade para que
possam encaminhar propostas de ajustes e investimentos para garantir a
segurança e saúde dos trabalhadores.