Mesmo durante o processo de
enfraquecimento de alguns setores da economia no Brasil, em virtude da pandemia
de Covid-19. O Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e
Farmacêuticas de Uberaba e Região) conseguiu fechar com a Mosaic Fertilizantes P`&K
e misturadas, até o presente momento, o reajuste integral do INPC (Índice
Nacional de Preço ao Consumidor), que ficará em torno de 5%. Esse índice deverá ser divulgado, próximo ao
dia 10 de cada mês.
A entidade ressalta que vem
acompanhando de perto esse índice, porque é referência para reajuste salarial da
categoria, bem como concessão de aumento variável no tíquete alimentação. “Entendemos
que os 5% atuais, não deve ser comemorado pelos trabalhadores, pois a nossa
realidade está condicionada a uma política nefasta praticada pelo governo
federal que vem prejudicando severamente os trabalhadores para beneficiar os
grandes empresários que financiaram a campanha eleitoral”, comenta.
O sindicato pontua que, no dia 21
de outubro, o presidente da República, Jair Bolsonaro, fez um pronunciamento
enigmático. Na ocasião, Bolsonaro revelou que estava passando pela pior fase de
seu governo e que dias difíceis estão por vir, porque como um soldado poderá
tomar decisões necessárias, pois o pior seria manter a indecisão. “O governo
federal já tem ciência de que tudo está subindo, porque não tem mais resina
plástica, polietileno, que é uma matéria-prima básica pois mexerá com toda a
cadeia de produção do Brasil”, pontua.
As matérias-primas para
fabricação de plástico está nas mãos dos Chineses e o governo teme esse monopólio
possa fazer as indústrias pararem, dentro de 40 dias. Outro ponto negativo, é
que só a Coca mar tem óleo de soja para vender para o Brasil, bem como a
produção inteira de soja brasileira foi comprada pela China até 2022. “Quem tem
o produto é que vai decidir o preço que irá vender. A nossa preocupação vem de
encontro com especialistas que dizem que entre 60 a 90 dias, poderá não haver
mais carga para carregar. Então, a China vai derrubar o Brasil pela escassez de
alimentos e com o fim do auxílio emergencial, o país poderá enfrentar os mesmos
problemas da Venezuela”