A força Sindical enviou documento para a câmara dos Deputados pedindo ao presidente, Rodrigo Maia, que reveja a situação do auxilio emergencial, pois muitas famílias não terão como garantir o sustento das suas casas com um benefício irrisório.
Principalmente, porque muitos não só diminuíram a jornada de trabalho, mas infelizmente estão desempregados e as coisas estão cada vez mais caras nos supermercados e estabelecimentos em virtude da pandemia de Covid-19.
O sindicatos se reúnem em prol dessa luta, porque o benefício não pode representar uma “esmola” para os brasileiros, mas garantir o mínimo de dignidade para que tenham como arcar com aluguel, contas básicas de água, luz e alimentação.
Ao Exmo. Presidente da Câmara dos Deputados
Sr. Rodrigo Maia
Nós, abaixo-assinados, cientes da necessidade da manutenção do valor de R$ 600,00 na extensão do Auxílio Emergencial até dezembro de 2020 (R$ 1.200,00 para mãe chefe de família), clamamos ao presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Rodrigo Maia, que coloque imediatamente em votação a Medida Provisória 1.000/2020.
A Medida corta o Auxílio pela metade, reduzindo-o a R$ 300,00, restringindo a capacidade de milhões de famílias brasileiras enfrentar as consequências da crise sanitária causada pela pandemia do Coronovírus, especialmente para pagar alimentação, moradia, transporte, bens de consumo básicos, além de todas as outras necessidades.
O Auxílio Emergencial de R$ 600,00 garantiu o consumo de mais de 65 milhões de pessoas, fomentou a atividade nas empresas e protegeu milhões de empregos, fazendo a roda da economia girar, impedindo, assim, que uma crise econômica ainda maior se instalasse no país.
Por isso, demandamos ao deputado Rodrigo Maia que coloque a MP em votação e aos parlamentares que, sensíveis às necessidades do povo brasileiro, votem pela prorrogação do Auxílio Emergencial até dezembro com a manutenção do valor de R$ 600,00 e de R$ 1.200,00 para as mães chefe de família.
Sérgio Nobre, Presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical
Adilson Araújo, Presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
José Calixto Ramos, Presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
Alvaro Egea, Secretário Geral da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
Ricardo Patah, Presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores
Ubiraci Dantas Oliveira, Presidente da CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil
Joaninha de Oliveira, Secretaria Executiva Nacional da CSP – Conlutas
Nilza Pereira de Almeida, Secretaria de Finanças – Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
Emanuel Melato. Coordenação da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora
José Gozze, Presidente – Pública Central do Servidor
Fonte: Força Sindical